A estratégia política de alguns vereadores de Mossoró que vão tentar vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal fez o parlamentar receber um novo nome, e mais um está por vir. O vereador Adjailson Fernandes Valdeger, ou simplesmente Marrom Lanches, assumiu uma vaga após a saída do vereador Isaac da Casca. O suplente foi o segundo mais votado do Democracia Cristã em 2020, quando recebeu 1.099 votos (praticamente um terço dos votos conquistados pelo vereador titular da vaga).
Mas este não deve ser o único caso. Em contato com todos os vereadores pré-candidatos, um confirmou que deve se afastar. O vereador Gideon Ismaias confirmou que vai se afastar por 90 dias, mas disse que ainda não sabe a data que vai oficializar o afastamento. Ele vai dar lugar ao suplente Nico Fernandes, do Cidadania – que teve 796 votos.
Os afastamentos são comuns, mas podem trazer efeitos para o funcionamento da Câmara. A mudança mais significativa seria caso o presidente Lawrence Amorim resolvesse se afastar. Neste caso a Câmara seria comandada a princípio pelo segundo vice-presidente, vereador Lamarque Oliveira. Mas isso não é certeza. A questão está sob análise da secretaria legislativa que vai se posicionar sobre os cargos exercidos pelos parlamentares.
A questão é: os cargos são dos titulares ou os suplentes assumem automaticamente as funções em comissões e cargos da mesa diretora? Segundo a assessoria de imprensa da Câmara Municipal a questão deve ser respondida ainda esta semana. Mas em contato o vereador Lawrence Amorim afirmou que vai “conciliar a campanha com o mandato de Vereador e a presidência da Câmara. Só me afastei no prazo da função de Presidente do Conselho deliberativo da Fundação Aldenor Nogueira”.
Segundo regimento interno, estes afastamentos devem ser apresentados em plenário, por isso, novos afastamentos só devem ser feitos na volta dos trabalhos parlamentares no dia 2 de agosto. A Câmara de Municipal tem ainda outros pré-candidatos: Cabo Tony (Solidariedade), Larissa Rosado (PSDB), Pablo Aires (PSB), Marleide Cunha (PT) e Zé Peixeiro (PMB).