O ocorrido que foi registrado por vídeos que repercutiram nas redes sociais aconteceu na noite dessa quarta-feira (16). As primeiras informações afirmavam que alunos da Uninassau de Mossoró precisaram sair às pressas do prédio da Universidade, após o piso de uma sala ter desabado. A Uninassau e a Defesa Civil de Mossoró desmentiram a versão, e explicaram o que de fato aconteceu.
Através de nota, a Universidade explicou que o que houve, na verdade, foram estalos e deslocamento de uma parte da estrutura utilizada nas divisórias das salas. E que, ao perceber o barulho, a administração da instituição resolveu evacuar o local e chamar engenheiros e a Defesa Civil para avaliar a situação.
“UNINASSAU Mossoró esclarece que, na noite de ontem, após um barulho de estalo causado pela parede de drywall que é utilizado nas divisórias das salas e, prezando pela segurança de nosso corpo acadêmico, foram chamados engenheiros e a defesa civil local, que atestaram que não houve nenhum problema na estrutura citada”, diz a nota da Universidade.
Ainda segundo a Uninassau, o material, que é amplamente usado na construção civil em paredes e tetos interiores são estruturas pré-fabricadas feitas com aço e placas de gesso, e que, de acordo com os especialistas, o barulho foi provocado pela fricção da placa na sua estrutura de segurança.
Ao Jornalismo TCM, a Defesa Civil de Mossoró confirmou as informações repassadas pela Universidade. De acordo com Weydson Mariano, coordenador do Departamento de Monitoramento, a equipe da Defesa, juntamente com o engenheiro da instituição, analisaram a estrutura do prédio.
“Viemos aqui, constatamos a situação, vimos que não há nada passível de interdição juntamente com o engenheiro da Defesa Civil. E o engenheiro da faculdade também deu esse parecer. Nós estamos aqui para tranquilizar a população e dizer que não há nada demais”, afirmou Weydson Mariano.
Segundo o coordenador, o prédio é feito de placas de gesso com chapas de aço, e o que houve foi um deslocamento da estrutura. “Nada que pudesse, ou vá comprometer [a estrutura do prédio]. O que mais compromete numa situação como essa é o alvoroço e o desespero das pessoas”, disse Weydson.
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