O irmão do prefeito assassinado em João Dias foi preso suspeito de envolvimento em possível vingança. Junto com ele, outras 10 pessoas também foram detidas, suspeitas de formação de milícia privada (grupos armados que se unem para fornecer segurança e que formam poder paralelo, à revelia das forças de segurança do Estado). Entre os dez presos estão três policiais militares (um do Ceará e dois do RN).
Em outra ocorrência, duas pessoas foram presas suspeitas de participação de envolvimento direto nas mortes do prefeito de João Dias, Francisco Damião de Oliveira, mais conhecido como Marcelo Oliveira, e do pai dele, Sandi Alves de Oliveira. O duplo homicídio ocorreu na manhã da terça-feira (27). A motivação do crime ainda está sendo investigada. As prisões ocorreram menos de oito horas após os assassinatos.
Com os dez presos, que estavam em dois veículos e foram detidos em uma ocasião distinta, foram aprendidos um fuzil, espingardas, pistolas e revólveres. “Evitamos um derramamento de sangue na cidade. O grupo, muito provavelmente, tentaria se vingar da morte do prefeito”, destacou o delegado.
Durante a coletiva, o delegado Alex Wagner, diretor da Divisão de Polícia Civil do Oeste (DIVIPOE), reforçou que as investigações continuam na região, em razão da fuga de outros dois suspeitos que estavam no mesmo veículo com os dois presos por participação direta. “O helicóptero Potiguar 01, aeronave da SESED, segue dando apoio aéreo às buscas”, acrescentou o coronel Niltoildo Dantas, comandante do policiamento militar na região.
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