A família do representante comercial Thiago Almeida, uma das vítimas do acidente da Voepass, acompanhou o relatório preliminar divulgado nesta sexta (06) em Brasília com a representação de um advogado. As informações são preliminares sobre a causa da tragédia que vitimou 62 pessoas com o ATR que caiu no interior de São Paulo.
De acordo com Luiz Carlos Filho, advogado que representa a família, na apresentação, o clima de muita comoção e tristeza. “Foi feita uma apresentação pelo Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos, Cenipa, e as informações são de que a provável causa do acidente foi o não funcionamento do sistema de combate a formação de gelo nas asas da aeronave da Voepass. Ainda é um dado preliminar. O relatório final só deve ficar pronto em um ano”.
Segundo os dados apresentados no local, os pilotos acionaram o sistema várias vezes e ele parava de funcionar em uma das asas.” Isso foi identificado na hora da elaboração do plano de voo. Assim como a aeronave ia voar em uma zona de formação de gelo severa. Mesmo assim, a aeronave decolou, houve a autorização”, relata o advogado.
O advogado apura as circunstâncias do acidente para entender qual a responsabilidade da empresa na tragédia que vitimou Thiago, que residia em Mossoró. Com os dados preliminares, a equipe jurídica vai dar seguimento aos próximos passos.
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