O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte RN) convocou para esta terça-feira (11) uma paralisação dos professores da rede estadual de ensino.
A categoria reivindica a implantação do reajuste de 6,7% sobre o piso salarial do magistério. De acordo com o Sinte, o Governo do Estado pretende pagar o reajuste somente aos professores em início de carreira.
Em Mossoró, a Regional do Sinte realizará uma Assembleia Geral na sede do sindicato, a partir das 8h da manhã. Já em Natal, a mobilização também começará às 8h, em frente à Assembleia Legislativa. A mobilização seguirá durante a tarde, a partir das 14h, quando será realizada uma nova Assembleia no auditório do Sinte-RN.
Diante da reivindicação da categoria, o Governo do Estado se posicionou por meio de nota. Confira:
“O Governo do Rio Grande do Norte reafirma sua convicção legítima quanto à metodologia adotada para aplicação do piso salarial do magistério. A governadora Fátima Bezerra sempre fez questão, desde que assumiu o governo, de pagar o reajuste do piso.
No entanto, tramita perante o judiciário uma Ação Direta de Inconstitucionalidade quanto à metodologia de aplicação do piso salarial do magistério, ação movida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, e que conta com uma medida cautelar para suspensão dos efeitos da legislação vigente quanto ao pagamento do piso do magistério. Dessa forma, a gestão estadual precisa aguardar a decisão da Justiça.
Enquanto o desfecho do processo não ocorre, informamos que o governo vai aplicar o reajuste de 6,27% para os profissionais que atualmente recebem abaixo do piso, beneficiando uma parcela de aposentados, servidores efetivos e temporários.
Em tempo, o Governo do RN mantém um diálogo aberto com o SINTE-RN, ao mesmo tempo em que acompanha e colabora para reverter a decisão.
Ressaltamos, no entanto que para além da legítima pauta remuneratória, atendida pelo governo da professora Fátima Bezerra,também temos implementado diversos projetos para melhorar tanto as condições de aprendizagem dos estudantes quanto as condições de trabalho do magistério. Entre essas ações, destacam-se a oferta de internet e a entrega de notebooks, reformas e manutenções entre outras melhorias.
Por todas essas razões, esperamos que a greve não seja decretada, pois isso traria prejuízos aos nossos estudantes, especialmente em um momento crucial em que buscamos recompor suas aprendizagens.“