A empresa Neo Clínica SS, que presta serviço ao Hospital Maternidade Almeida Castro em parceria com a Associação de Assistência e Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (Apamim), pode paralisar de forma parcial os serviços pediátricos na unidade hospitalar nesta semana.
A Neo Clínica alega que, desde outubro de 2024, a Apamim não realiza o pagamento dos plantões, totalizando um débito de mais de 11.200 horas de serviços pediátricos. No dia 31 de janeiro, a empresa afirmou ter enviado um ofício à direção do hospital, ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Norte (CREMERN) e à Promotoria de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) informando sobre a possibilidade da paralisação.
Na ocasião, segundo a empresa, a associação se comprometeu em buscar uma solução para a inadimplência dos pagamentos até o dia 7 de fevereiro. No entanto, o acordo não teria sido cumprido.
Em nova proposta de acordo nesta quarta-feira (12), a cooperativa informou que aguarda os repasses da Apamim até sexta-feira (14).
Caso seja confirmada, a paralisação afetará vários setores da Maternidade Almeida Castro, entre eles a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), a Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo), além dos setores de atendimento de recém-nascidos em sala de parto e de evolução dos pacientes internados. Ao todo, 30 médicos pediatras que atuam na unidade hospitalar vinculados a este contrato podem paralisar as atividades.
Atualização
A direção geral da APAMIM informa que a paralisação anunciada pelos pediatras para esta quinta-feira, dia 13 de fevereiro de 2025, no Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró-RN, foi suspensa, com a abertura de diálogo entre as partes.
À direção