O piloto catarinense Flavius Neves, de 65 anos, que morreu após a queda de um girocóptero na tarde dessa segunda-feira (21), na Praia de Areias Alvas, em Grossos, estava com a habilitação e a licença devidamente autorizadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além de Flavius, o paraibano Geraldo Francisco da Silva, de 42 anos, também morreu no acidente aéreo.
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De acordo com os dados do órgão, Flavius Neves possuía habilitações para operar “Aeronave de Asa Fixa Terrestre” (AAFT), e “Monomotor Terrestre” (MNTE). Além disso, ele também era licenciado como piloto aerodesportivo, piloto de recreio e piloto privado de avião.

Já o avião de pequeno porte, classificado como “Girocóptero 1 Motor a Pistão”, de matrícula PU-HGM, fabricada em 2019, apresentava situação normal como aeronave experimental, conforme o Registro Aeronáutico Brasileiro da Anac.

O acidente aéreo será investigado pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa). Uma equipe da unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) já se encontra em Tibau, onde os destroços da aeronave foram guardados.

Flavius residia em Tibau e era bastante conhecido nas redes sociais por realizar transmissões dos voos a bordo do seu girocóptero. Recentemente, o piloto havia chamado a atenção da população de Areia Branca ao realizar acrobacias aéreas sobre o município.
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