A morte de um vigilante em um acidente de trânsito ocorrido na noite dessa segunda-feira (01), na entrada do Conjunto Nova Mossoró, reacendeu o debate sobre os riscos enfrentados por quem reside no conjunto habitacional e precisa acessar a BR-304.
Leia mais: Motociclista morre em acidente de trânsito na entrada do bairro Nova Mossoró
Em horários de pico, o ponto de interseção entre as duas vias é marcado por congestionamentos e alvo de muitas críticas por parte dos moradores que precisam se deslocar.
Em abril deste ano, o Jornalismo TCM buscou um posicionamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) sobre a responsabilidade pelo acesso à rodovia federal.
Segundo o órgão, o acesso foi construído de forma irregular, sem qualquer autorização prévia. Por esse motivo, foi ajuizada uma ação na Justiça Federal contra a construtora do conjunto habitacional.
De acordo com o DNIT, o objetivo da ação é obrigar a empresa a realizar e custear os ajustes necessários para melhorar a segurança no local. Em novo contato com a reportagem, o DNIT informou que o processo foi protocolado junto à Justiça Federal, tendo como última movimentação a realização de uma perícia judicial.
Procurada à época, a empresa Mister Construções, citada pelo DNIT, informou que a obra estava em processo de regularização.
Na Câmara Municipal de Mossoró, a situação do trecho também foi tema de discussão entre os parlamentares nesta terça-feira (02). Segundo o vereador Kayo Freire (PSD), só nos primeiros 50 dias de 2025, foram registradas 21 vítimas nesse trecho da rodovia. “É lamentável que vidas continuem sendo perdidas nesse trecho, que já apresenta riscos há anos”, afirmou.
“A escuridão naquela área é grande. Por se tratar de uma via federal, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) precisa agir, precisa instalar iluminação. É inadmissível que vidas continuem sendo perdidas por falta de uma ação. Ontem, um vigia que saía para o trabalho perdeu a vida. Estamos falando de vidas, e é preciso priorizar isso”, cobrou o também vereador Ozaniel Mesquita (União Brasil).
Você precisa fazer login para comentar.