Na tarde desta quinta-feira (13), chefes do tráfico do Comando Vermelho foram transferidos à Penitenciária Federal de Mossoró. Informações extraoficiais apontam que os apenados advêm do Rio de Janeiro.Fontes apontam que os custodiados pousaram em Aracati, no Ceará.
Na quarta-feira (12), a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, informou que a Polícia Penal Federal iniciou a transferência de sete presos do Rio de Janeiro, a pedido do Governo Estadual. Não há informações sobre quantos desses chegaram a Mossoró.
Os criminosos estavam em Bangu 1, no Complexo de Gericinó, e foram levados sob escolta do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) para o Galeão, na Ilha do Governador, de onde embarcaram para unidades de segurança máxima distribuídas pelo país. Ao menos 40 policiais do GIT foram mobilizados para a escolta dos traficantes até a pista. Após isso, então, agentes da Polícia Federal. Ao todo, os 7 têm penas que somam quase 500 anos de prisão.
A transferência acontece após a megaoperação contra o Comando Vermelho. Inicialmente, o Governo do Rio de Janeiro pediu transferência de 10 presos, mas a Vara de Execuções Penal (VEP) viu pendências em 3 casos.
Segundo a SENAPPEN, as transferências ocorrem conforme o rito processual estabelecido com o Poder Judiciário, que analisa individualmente cada pedido e autoriza a inclusão dos presos nas unidades federais.
O deslocamento dos sete custodiados contemplados na operação foi autorizado pela VEP do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro,
Com a operação, o Rio de Janeiro passa a ser o estado com o maior número de presos sob custódia federal, totalizando 66 custodiados de alta periculosidade. Somente em 2025, 19 novas inclusões foram realizadas no Sistema Penitenciário Federal (SPF).
Segundo o Ministério da Justiça e segurança Pública, a transferência foi executada sob o mais alto padrão de segurança, com planejamento detalhado e coordenação da Polícia Penal Federal.
Informações adicionais a essas não são divulgadas por razões de segurança, segundo o Governo Federal.
Errata: O Jornalismo TCM entrou em contato com a SENAPPEN, que esclareceu que a operação não envolveu os custodiados recentemente transferidos do Rio de Janeiro, mas refere-se ao rodízio de presos, procedimento rotineiro e reconhecido como boa prática de segurança. Diante disso, não é possível confirmar que os custodiados sejam chefes de tráfico do Comando Vermelho, como foi repercutido nacionalmente.


















































