A Copa do Mundo 2022 promete movimentar o comércio mossoroense nesse fim de ano. É o que mostram os dados da pesquisa se intenção de compras divulgada pela Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomercio), nesta quarta-feira (26).
De acordo com o estudo, a Copa do Mundo deve incrementar R$ 10 milhões de reais no comércio de Mossoró. Entre as pessoas avaliadas pela pesquisa no município, 76,8% disseram que pretendem acompanhar o evento, e 46% dos mossoroenses têm intenção de comprar itens relacionados aos preparativos para a Copa deste ano.
Do público que pretende assistir aos jogos, 88,3% irão ver acompanhados da família, 39,8% pelos amigos e 8,3% pelos colegas de trabalho, sendo os principais locais para assistir as partidas na própria casa, casa de amigos ou parentes, em bares e restaurantes e no trabalho.
Os segmentos que devem contribuir para o aumento do volume de vendas durante o período da competição são os de vestuários e acessórios que lideram o ranking de intenções de compras e são o alvo de 77,1% dos compradores. Em segundo e terceiro lugares, aparecem alimentação e bebidas (40,7%) e artigos de decoração e esportivos (23,8%). A lista é seguida por eletrônicos e eletrodomésticos (2,3%) e calçados (1,4%).
Para 59,3% dos consumidores mossoroenses, a intenção é comprar até três itens relacionados à Copa do Mundo de futebol. Já 40,7% pretendem comprar quatro ou mais produtos.
Ainda segundo a pesquisa, 39,2% dos consumidores que vão às compras pretendem gastar até R$ 100 com itens da Copa do Mundo de Futebol. O ticket médio
previsto para as compras, calculado com base nas respostas, é de R$ 125,23. Já 18,4% ainda não decidiram quanto irão desembolsar na compra.
A perspectiva dos consumidores é ir às compras em três momento distintos, no período da copa (53%), quinze dias antes de começar as partidas (34,6%) e um mês ou antes da abertura do evento (12,4%).
A pesquisa ainda apontou perspectivas positivas para o comércio local, já que a maioria dos entrevistados pretendem comprar no comércio de rua, sendo as compras online e em shoppings a segunda e terceira opções.