O Rio Grande do Norte registrou 51 adoções de janeiro a setembro de 2024, número praticamente estável em relação ao mesmo período de 2023, quando foram contabilizadas 50 adoções. De acordo com a Coordenadoria da Infância e Juventude do TJRN (CEIJ), com base no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), essa constância reflete um progresso contínuo nas adoções no estado. O juiz coordenador da CEIJ, José Dantas de Paiva, destaca que a manutenção do ritmo ao longo do ano pode levar o total de adoções em 2024 a superar o do ano anterior.
Entre as crianças adotadas, a faixa etária predominante é de 0 a 3 anos, com 24 adoções, enquanto crianças entre 9 e 12 anos somam apenas seis adoções no período. O sistema de Busca Ativa, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tem sido essencial para facilitar a adoção de grupos com maior dificuldade, como adolescentes e crianças com necessidades especiais.
Apesar dos avanços, ainda há resistência na adoção de perfis considerados “não convencionais”. Para enfrentar essa barreira, campanhas de conscientização e ações educativas são realizadas, como a Semana Estadual da Adoção, promovida anualmente em maio.
Desde 2019, 265 crianças e adolescentes foram adotados no RN, e 48 ainda aguardam adoção, enquanto 520 pretendentes estão registrados no sistema, a maioria buscando crianças de até 4 anos de idade.