O Governo Federal anunciou nesta quarta-feira (18) o plano de ação para a redução dos impactos das arboviroses, como dengue, chikungunya, Zika e oropouche, no próximo período sazonal. O documento foi elaborado com a participação de especialistas, gestores estaduais e municipais, e profissionais de saúde. O plano prioriza áreas de maior vulnerabilidade social, considerando o alto índice de casos e mortes em 2024, que já somam 6,5 milhões de casos prováveis de dengue e 5,3 mil óbitos.
O Rio Grande do Norte registrou mais de 16,7 mil casos de dengue e três mortes este ano. Além disso, o estado contabilizou 1,2 mil casos prováveis de Zika e 2,9 mil de chikungunya. Não houve registros de oropouche no estado.
O plano de ação prevê medidas baseadas em evidências científicas e novas tecnologias, sendo coordenado pelo Ministério da Saúde em parceria com instituições públicas e privadas. O investimento é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão para 2024, com ações focadas em seis eixos: prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial, preparação para emergências e comunicação com a comunidade.
Além disso, o governo expandirá o uso de Estações Disseminadoras de Larvicida para controle do Aedes aegypti em regiões de periferia. Outra estratégia é a ampliação do método Wolbachia, que reduz a proliferação do mosquito transmissor das doenças.
A vacinação contra a dengue também será mantida, embora ainda com público restrito devido à limitação de doses.