O número de profissionais do programa Mais Médicos em atividade no Rio Grande do Norte cresceu 81,68% nos últimos 18 meses, passando de 262 para 476 médicos e médicas, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. A expansão ocorre no contexto do aumento nacional de 93,83% no número de profissionais desde janeiro de 2023, sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, totalizando 24.894 médicos e médicas em todo o Brasil.
Os profissionais do programa estão concentrados em áreas com escassez ou ausência de profissionais de saúde. No Rio Grande do Norte, dos 476 médicos em atividade, 449 são brasileiros, com 52,1% sendo homens e 33,82% identificados como pretos ou pardos. A cidade de Natal registrou um crescimento significativo de 102% no número de médicos, aumentando de 45 para 91 no mesmo período.
Em nível nacional, o governo federal anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais, que, pela primeira vez, inclui vagas em regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância do programa na inclusão e na melhoria da Atenção Primária à Saúde, que é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS) e resolve 80% dos problemas de saúde.
Além disso, o programa busca enfrentar desigualdades regionais, levando médicos a áreas carentes e investindo na qualificação e formação desses profissionais para garantir um atendimento qualificado no futuro. No Nordeste, a região com maior número de vagas ocupadas (8.362), os estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia destacam-se com os maiores contingentes de médicos.
Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) também tiveram um crescimento expressivo no número de profissionais, com exemplos notáveis como o distrito Yanomami em Boa Vista (RR), que viu um aumento de 350% no número de médicos, passando de oito para 36 entre dezembro de 2022 e junho de 2024.
Para mais informações sobre o programa e o novo edital, os interessados podem acessar o site do Ministério da Saúde.