De acordo a pesquisa de Intenção de Compras para a data comemorativa realizada pelo Instituto Fecomércio Rio Grande do Norte, o cenário para o consumo da Páscoa 2022 é favorável no RN. A pesquisa que foi realizada em Natal e Mossoró mostra um aumento na intenção de compras no período da Semana Santa nas duas cidades.
Entre os consumidores de Mossoró, 48,4% disseram que vão presentear na data este ano, em 2021, percentual foi de 43%. Em relação ao preço dos presentes, os mossoroenses pretendem gastar em média R$ 87,65 – valor 2% menor nominalmente do que o registrado no ano passado (R$ 89,40).
Ainda segundo a pesquisa, na hora de escolher o presente, serão consideradas principalmente as ofertas/promoções e a marca do produto. O chocolate lidera nas intenções de compra para 95% dos entrevistados.
Uma boa notícia para a confeiteira Vitória Ávila. Ela trabalha no ramo há quase 6 anos, e neste ano pretende superar as vendas de 2021. Dessa vez Vitória resolveu apostar na publicidade para atrair o público: “A expectativa é sempre a mais positiva. Pensando e trabalhando para superar as vendas do ano anterior. Embora o cenário atual apresente muitos desafios, seguimos por aqui confiantes e buscando estratégias que possibilitem um melhor desempenho… Nesse ano pensamos em elaborar um cardápio mais clean no visual, fizemos fotos profissionais mais atrativas, e também trouxemos novidades”.
Para Marcelo Queiroz, presidente da Fecomércio, os dados do estudo são animadores para o varejo potiguar: “O comércio já esperava uma Páscoa mais animada, tanto que a preparação para as vendas começou ainda no Carnaval. Os números mostrados pela nossa pesquisa empolgam o varejo potiguar, após dois anos complicados de vendas no período da Páscoa. Ainda não chegamos aos índices de 2019, mas sabemos que o caminho de retomada não seria numa crescente rápida e estamos trabalhando para isso”.
Entre os consumidores de Mossoró que afirmaram não ter intenção de presentear, a principal justificativa é a situação financeira, sendo a falta de dinheiro o argumento com maior adesão dos entrevistados (47,9%).