A Justiça decidiu converter a prisão temporária em prisão preventiva de Dávilla Kallinkin Soares Bezerra Torquato e Renato Soares Torquato, casal investigado por suposto envolvimento em um esquema de estelionato que teria causado um prejuízo estimado em R$ 2 milhões a vítimas no município de Garanhuns/PE.
A decisão judicial, fundamentada nos artigos 311, 312, 313, I e 282, §6º, do Código de Processo Penal, visa garantir a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal e proteger o regular andamento da instrução criminal. A conversão da medida cautelar foi motivada pela gravidade dos fatos apurados e pela necessidade de evitar a reiteração criminosa.
De acordo com a determinação, foram expedidos mandados de prisão preventiva contra ambos os investigados, com inclusão imediata dos nomes no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP 3.0). O magistrado responsável destacou que a prisão é necessária para resguardar a eficácia das investigações e evitar a fuga dos acusados, bem como eventuais interferências no processo.
O mandado de prisão determina que os investigados sejam recolhidos a uma unidade prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça. Após o cumprimento das ordens, a autoridade policial deverá comunicar imediatamente o juízo responsável pela expedição do mandado. Caso as prisões ocorram fora da jurisdição do processo, o juiz local também deverá ser informado.
As investigações apontam que o casal, preso em Mossoró no sábado passado (02), pela equipe da 38ª Delegacia Distrital, comandada , pelo delegado, Dênys Carvaldo atuava aplicando golpes financeiros por meio de falsas promessas de investimentos e serviços. Vítimas em diferentes estados do Nordeste já prestaram depoimentos, e a Polícia segue aprofundando os trabalhos para identificar outras possíveis vítimas e cúmplices.
O caso continua sob sigilo judicial enquanto as diligências prosseguem.
