Ufersa oferece atendimento gratuito para fumantes e pacientes com doenças pulmonares obstrutivas crônicas

Com informações da Ufersa

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), por meio do Laboratório de Morfofisiofarmacologia do Curso de Medicina, está iniciando um projeto inovador voltado à população tabagista e pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) no intuito de prevenir, diagnosticar precocemente e fazer um acompanhamento adequado. A iniciativa será desenvolvida no Ambulatório de Doenças Pulmonares, unindo ensino, pesquisa e extensão em benefício direto dessa população.

“Esse ambulatório é um braço do nosso projeto universal aprovado em 2023 no CNPq. Ele está vinculado a um projeto de pesquisa do nosso laboratório que tem como objetivo avaliar a função pulmonar através da espirometria e função imunológica em pacientes com DPOC e em pessoas com histórico de tabagismo por pelo menos 15 a 20 anos”, explicou o professor Emanuel Kennedy, coordenador da iniciativa.

Os atendimentos acontecerão quinzenalmente, aos sábados, com a colaboração voluntária da médica cirurgiã torácica Júlia Freitas. A triagem será feita a partir de encaminhamentos dos serviços de saúde ou contato direto da população interessada pelo número de WhatsApp (84) 99684-2469. Os pacientes passarão por uma avaliação clínica especializada, realização de espirometria, coleta de sangue e, caso necessário, receberão prescrição e acompanhamento contínuo.

Inicialmente, o ambulatório atenderá 15 pacientes por sábado, número que poderá ser ampliado à medida que o projeto evoluir. As inscrições são contínuas, sem prazo determinado para encerramento. Basta que a pessoa atenda a um dos critérios básicos: ser fumante ativo há pelo menos 15 anos ou ter diagnóstico confirmado de DPOC. Não há restrição quanto à idade, sexo ou etnia.

Todos esses pacientes serão convidados a participar da pesquisa de forma voluntária. “É importante destacar que o atendimento não está condicionado à participação na pesquisa. Nosso foco é oferecer um serviço de saúde de qualidade, com base em critérios clínicos”, reforçou o professor Kennedy.