O inquérito da morte da psicóloga Fabiana Veras, assassinada em Assu no último dia 23, está em fase de conclusão. A informação é do delegado responsável pelo caso.
De acordo com o Valério Kuerten, titular da Delegacia de Polícia Civil de Assu, há um prazo de 30 dias do fato para relatar o inquérito, por se tratar de um crime hediondo. “Agora eu estou concluindo o inquérito policial. Falta analisar o celular do autor do fato. Quero saber o que ele disse para a vítima, se houve um pré-agendamento ou se chegou de surpresa na casa de Fabiana. Ou se ele mantinha contato com a vítima de janeiro para cá”, relata.
O delegado disse que a ex-companheira do acusado relatou que Fabiana mencionou a intenção de João presentear a ex-mulher com um buquê de flores e depois disso não houve mais comunicação entre elas. A investigação quer mais detalhes sobre como foi o planejamento do crime. “Quero saber se nesse tempo ele planejou algo ou chegou de surpresa”, disse.
Segundo o titular da Delegacia de Polícia Civil, não há dúvidas de que o suspeito agiu sozinho. Sobre a arma utilizada no crime, ela foi identificada como sendo de um vigilante que a perdeu em Extremoz. “O vigilante só foi ter notícias dessa arma na data de ontem. Agora ela Vai para perícia e assim que for periciada, o proprietário pede a devolução ao Poder Judiciário”.
Com a conclusão do inquérito, o caso é remetido ao Poder Judiciário. Nesse período abre o período de vista para o Ministério Público oferecer a denúncia. Com o recebimento pelo juiz vira ação penal, para a posterior fase de instrução até o julgamento.