Por Vonúvio Praxedes/Diário Político
O União Brasil e o Progressistas (PP) anunciaram oficialmente, nessa terça-feira (29), a criação de uma federação partidária. A aliança será chamada de União Progressista e deve ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses, com validade já a partir de 2026.
Juntos, o União e o PP terão a maior bancada de deputados na Câmara, o maior número de prefeitos e receberão as maiores fatias de recursos públicos para financiamento de campanhas eleitorais e pagamento de despesas partidárias.
No Rio Grande do Norte, a nova federação conta agora com 47 prefeitos (27 União + 20 PP), superando os 45 prefeitos eleitos pelo MDB em 2024. São agora 3 deputados federais (João Maia, Benes Leocádio e Carla Dickson), igualando a quantidade de parlamentares do PL (General Girão, Robinson Faria e Sargento Gonçalves).
Aqui no Rio Grande do Norte, o União é presidido pelo ex-senador José Agripino Maia e o PP é presidido pelo deputado João Maia. Ambos estão em conversação com Allyson Bezerra para disputa ao Governo do Estado.
Em foto publicada no Instagram ao lado dos deputados João Maia, Benes Leocádio e do Prefeito Allyson, José Agripino escreveu: “Reunião pós lançamento da Federação União Progressistas. Confluência”.
Em Mossoró, a composição partidária coloca lado a lados os grupos adversários de Allyson e Beto Rosado. No entanto, o prefeito poderá manter o comando da federação no município mossoroense.
Federações partidárias são um modelo de aliança que une duas ou mais siglas. As legendas passam a atuar como uma só por no mínimo quatro anos, embora cada uma mantenha sua estrutura partidária. Deve haver alinhamento no Congresso e nas eleições.
Caso rompam a união antes do prazo, os partidos estão sujeitos a punições, como perda dos fundos eleitoral e partidário, além de ficarem impedidos de formar nova federação ou coligação.