O período eleitoral mais curto tem feito os candidatos apostarem muito nos dados estatísticos e em tendências do eleitorado para definir estratégias. Este ano, o Rio Grande do Norte já teve 49 pesquisas cadastradas na Justiça Eleitoral.
Nem todas feitas para serem divulgadas, algumas são as chamadas de consumo interno – quando visam apenas a tomada de decisão dos partidos e candidatos. Este ano o Partido Solidariedade contratou uma pesquisa. Mas a grande maioria foi contratada por veículos de comunicação.
A Band Natal contratou sete pesquisas eleitorais, que somadas custaram R$ 63 mil, ainda assim foi a quarta que mais gastou. O grupo TCM contratou três pesquisas a um custo final de R$ 66.678,50. A Tribuna do Norte foi a segunda que mais gastou: foram duas pesquisas ao custo de R$ 71.000,00. Mas no quesito custo, ninguém chega perto da Intertv Cabugi. Em apenas duas pesquisas feitas com o Ipec, antigo Ibope, o custo chegou a R$ 130.923,78.
Quando o assunto é instituto de pesquisa a variedade também impressiona. Foram 14 institutos de pesquisa diferentes. A Seta Instituto de Pesquisa foi contratada para oito levantamentos. O Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria LTDA) teve as pesquisas mais caras. Uma única pesquisa custou R$ 65.461,89. A mais barata foi feita pela Seta apenas em Mossoró e custou R$ 3 mil.