A Feira do Livro de Mossoró vive incertezas quanto a sua realização neste ano.
O planejamento do evento depende dos recursos obtidos através da iniciativa privada, por meio do patrocínio da Lei Câmara Cascudo, além do programa cheque-livro, que é um incentivo governamental voltado para a compra de artigos literários pelas escolas públicas no estado.
Segundo Rilder Medeiros, organizador da feira, neste momento, está havendo um impasse sobre a continuidade do programa, o que impede a realização da feira para o mês de agosto.
“Desde o começo do ano, tenho tentado fechar esse acordo, seja com a Secretaria Estadual de Educação ou a Prefeitura de Mossoró, mas não tive êxito”, lamenta, Rilder.
O patrocínio, obtido através da Lei Câmara Cascudo, permite que empresas revertam parte do ICMS para apoiar o evento. Já o cheque-livro oferece o recurso para atrair expositores e editoras.
“Nossa expectativa é que o estado ou o município se posicionem, pelo menos, até setembro, para que dê tempo de fazer o evento neste ano. Internamente, eles têm uma série de processos a serem realizados. São etapas burocráticas. Do outro lado, nós temos que mobilizar editores, não só do estado, mas todos que tenham interesse em participar do evento. Quanto mais demorar, mais difícil fica. Essa é a nossa dúvida”, afirmou.
Segundo Rilder Medeiros, uma reunião está programada com a Secretaria Estadual da Educação na próxima semana e poderá trazer uma luz para esse entrave.
“Esperamos uma boa notícia”, concluiu.