Olá, queridas leitoras, queridos leitores!
Vamos aos devaneios desta segunda-feira.
Depois de uma semana corrida, confesso que não parei para escrever como tenho feito habitualmente. Para tentar cumprir meu compromisso, coloquei os fones e deixei que o aplicativo de músicas me surpreendesse com o “mix diário” pra tentar serenar a mente e captar um tema. Na verdade a música foi quem me capturou. Uma play list sem os sucessos do momento, mas que abraçou com carinho meus quarenta e tantos anos.
É de fato impressionante esse poder. A música nos leva aos lugares mais secretos dentro de nós. Ela nos faz encontrar consigo mesmos. Com nossas melhores e piores versões. Com nossos melhores sorrisos. Com nossas mais sinceras lágrimas. A música nos salva. Acalma.
E foi assim que o tema se apresentou para esta segunda-feira. Não fugi dele. Sou um ser musical desde muito cedo. Acredito que todos (de alguma forma) somos. Gosto dos acordes dos sorrisos das pessoas. Do compasso das palavras. Do ritmo das frases e até das pausas do silêncio. A música é uma manifestação do que de mais sublime habita em nós. Há aquelas pessoas que são a própria canção. Aquele sorrisão em Dó com nona. Aquele olhar em Lá com sétima. Aquela força tremenda de um Mí maior.
Quando cantamos (ou simplesmente ouvimos uma música) revivemos instantes. A memória musical carrega um mundo em cada partitura. Ouço e canto tudo aquilo que um dia me pesou ou fez uma sinfonia de alegria em meu coração. Canto novamente, novamente e mais uma vez. Deixo cada nota da melodia cumprir seu papel terapêutico. Cada som chega aonde tem de chegar. De repente nasce um texto. Harmonicamente presenteado pelas canções.
Boa semana. Escolha bem a sua trilha sonora!