O presidente da Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (Apran), Sargento Juscelino,conversou com a imprensa na manhã desta quarta-feira (6) sobre reivindicações que a entidade tem feito ao Governo do Estado referente a equiparação de benefícios entre Polícias Militares, Bombeiros Militares e novos policiais.
A associação cobra o pagamento de diárias, auxílio-alimentação no Corpo de Bombeiros e também a aplicação do dispositivo Ex-ofício para os nossos Soldados. Em relação às diárias, Juscelino disse que, por exemplo, no Mossoró Cidade Junina (MCJ), os policias militares receberam de forma antecipada, no entanto, os Bombeiros ainda não receberam os valores.
“O policial vinha prestar o serviço e já estava com dinheiro no bolso. Com os bombeiros militares não aconteceu. Eles prestaram serviço durante o Mossoró Cidade Junina e até o momento não receberam”, disse Juscelino.
Outra reivindicação da Associação é em relação ao vale-alimentação. De acordo com o Presidente, enquanto os policiais militares recebem o valor na própria conta, os Bombeiros recebem a comida pronta de empresas contratadas e reclamam de dificuldades, por exemplo, na quantidade e qualidade. Além disso, um projeto que pretende distribuir vales impressos para serem usados em restaurantes autorizados é visto como um retrocesso pelos associados.
“A entidade está cobrando junto ao Governo do Estado que também use a isonomia. Que o senhor comandante do Bombeiro Militar também faça inclusão deles no auxílio-alimentação e que venha direto na conta do bombeiro militar” declarou.
Uma última cobrança feita pela Associação é em relação aos novos soldados da Polícia Militar. A entidade cobra mais igualdade entre os policiais antigos e os novatos.
“A entidade, Apran, e demais entidades cobram que a Governadora cumpra a palavra e coloque todos os policiais e bombeiros militares no mesmo dispositivo, para que todos tenham o mesmo direito. Não é justo um policial antigo ter um direito e o policial recruta, que chegou agora, não tenha o direito,” completou.
A Associação informou que tem se mobilizado nas reivindicações e tenta negociação com os órgãos do governo.