Nas últimas semanas tenho participado de momentos de partilha em proveitosas experiências de desenvolvimento. Nas leituras prévias reencontrei a frase de Napoleon Hill. Um escritor do século passado que já partiu deste plano há mais de 50 anos, mas que permanece atual. “Aquele que for capaz de perder uma corrida sem culpar os outros pela sua derrota, tem grande possibilidade de algum dia ser bem-sucedido”. A frase de Hill é contemporânea porque ela trata do maior e mais desafiador motor de qualquer jornada: gente.
Hoje, para retomar nossa coluna, decidi escrever sobre essa temática. Napoleon Hill traz uma lição poderosa sobre maturidade, responsabilidade e crescimento pessoal.
Perder faz parte de qualquer caminhada, seja no esporte, nos negócios ou na vida. A diferença entre aqueles que evoluem e aqueles que permanecem no mesmo lugar está na forma como lidam com o fracasso. Quem assume a responsabilidade pela derrota em vez de culpar fatores externos — o juiz, o clima, a equipe, o adversário, a empresa, o concorrente, o destino — desenvolve a capacidade de aprender com os erros.
Compreender que somos falhos é doloroso. Mas é libertador. Nos forja em humildade para reconhecer limitações, nos dá coragem para enfrentar a realidade e inteligência emocional para transformar a frustração em combustível para superação. O erro, a falha, a derrota, deixam de ser um fardo e passam a ser uma professora. É bem verdade que nem todos são bons alunos na escola da vida, mas a mestra está lá disposta a ensinar aos que escolhem não terceirizar as responsabilidades pelos próprios fracassos.


















































