Ainda longe dos tempos áureos da mineração, o Rio Grande do Norte vem crescendo quando o assunto é exploração de riquezas minerais. Só no ano passado foram arrecadados pela Agência Nacional de Mineração R$ 2.480.730,79. Este valor é referente a qualquer exploração mineral em solo potiguar.
O CFEM, funciona como um imposto, é a Compensação Financeira pela Exploração de Mineral. O destaque do Rio Grande do Norte no ano passado foi a exploração de Tungsténio. Retirado de minas em Currais Novos, e uma pequena quantidade em Acari, o minério é utilizado na indústria eletrônica, petrolífera, de construção, empregado na fabricação de filamentos de lâmpadas, telefone celular, canetas esferográficas, ou seja, uma infinidade de produtos do nosso cotidiano.
O Tungsténio representa 27,1% de todo o valor do CFEM recolhido em 2021. Logo depois vem um produto muito conhecido de todos é a água mineral. Sim, se engana quem só pensou que o imposto era só para minérios da indústria ou pedras preciosas.
A exploração de água mineral no Estado rendeu R$ 528.073,01. Os destaques na produção são dois: a região metropolitana com Extremoz e Parnamirim, e na região Oeste com as cidades de Apodi e Upanema. Mas Parnamirim detém 85% do valor recolhido.
A arrecadação com CFEM aqui no Estado em 2003 era de apenas R$ 61 mil. O crescimento de 2020 para 2021 foi de 43%. A arrecadação do ano passado foi a maior dos últimos 20 anos. E os primeiros 6 meses deste ano parece que o ano será promissor. Este ano já foram arrecadados R$ 1.215.843,09.