O Potiguar se despedirá da temporada no próximo domingo (21), no duelo diante do Atlético Cearense, pela última rodada da fase de grupos da Série D.
De um início promissor, com uma classificação inédita no mata-mata da Copa do Nordeste, passando por um Estadual abaixo das expectativas, até a eliminação precoce no Brasileiro, o ano de 2024 não deixará saudades para os torcedores e dirigentes do Potiguar. Para o vice-presidente do clube, Djalma Júnior, a ausência do estádio Nogueirão, interditado desde fevereiro, foi determinante para a queda do time ao longo do ano.
“Eu acho que o fator campo é o ponto principal. É o que nós vamos lutar para que tenhamos um local bem mais próximo. Eu, sinceramente, não acredito que o Nogueirão vai estar pronto ou vai ter condição de sediar jogos em 2025”, ressaltou.
Sem pode contar com o Nogueirão, o Potiguar recorreu ao estádio Edgarzão, em Assú, como palco das suas partidas. Até o encerramento da competição, terão sido sete jogos realizados longe de Mossoró. Na opinião do dirigente, um distanciamento que afetou em campo, mas também nos cofres do clube.
” A situação do estádio é o principal gargalo do clube, para que a gente não tenha no futuro o prejuízo que tivemos. Essa série D nos causou um prejuízo de aproximadamente R$ 150 mil. Para o torcedor entender, para as autoridades entenderem, fazer futebol não é fácil, só se faz com recurso”, alertou.
Com a temporada chegando ao fim, o Potiguar já começa a se planejar para 2025. As dúvidas sobre o futuro existem. Não se pode cravar nada neste momento. No entanto, o objetivo é manter o clube vivo, diante das duas condições.
“Vamos em busca de entrar no próximo ano um pouco mais organizado, sabendo onde vai atuar, sabendo quais são as despesas, porque a gente só vai dar o passo de acordo com que a gente tiver condição. Se o valor só der para fazer uma folha de R$ 30 mil, a gente vai com o Sub-20. Temos que realmente trabalhar com que o que dá. O torcedor tem que entender isso, para que tenhamos, pelo menos, um ano mais tranquilo, tanto na parte financeira como no campo”, encerrou.
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