O goleiro do América de Natal, Renan Bragança, denunciou ter sido alvo de racismo após a partida contra o Central, pela Série D, realizada nesse domingo (04), no Estádio Lacerdão, em Caruaru.
Após o apito final, o jogador afirmou em entrevista à imprensa da capital que torcedores do time pernambucano o chamaram de “macaco” e fizeram gestos racistas em sua direção.
Pelas redes sociais, o atleta agradeceu o apoio recebido desde o episódio e afirmou estar com a “cabeça boa”.
“Mente forte, corpo forte. Agradecer a todos pelas mensagens de apoio e carinho. Eu estou tranquilo e com a cabeça boa, isso não me abala e sei que sou muito mais que isso. Seguimos de cabeça erguida. Muito obrigado pelas mensagens. RACISMO É CRIME!”, postou.
Por meio de nota, o América repudiou e lamentou o ocorrido.
“O América Futebol Clube SAF repudia veementemente todo e qualquer ato de racismo. O racismo e a discriminação racial são crimes e violam os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No futebol — um esporte que simboliza paz, união e inclusão — não há espaço para atitudes que tentem ofuscar o brilho da bola rolando, dos gols e das vitórias. O Orgulho do RN reafirma seu compromisso com a igualdade e com o combate firme a qualquer forma de preconceito ou discriminação.”