A safra do caju no Rio Grande do Norte normalmente ocorre entre os meses de setembro e novembro. Neste ano, a colheita considerada tardia, tem enfrentado grandes desafios para levar tanto o fruto como a castanha à mesa dos brasileiros. Em Apodi, a expectativa dos produtores não é positiva, porém o trabalho em cooperação tem ajudado a melhorar os resultados.
A equipe de Jornalismo da TCM visitou o distrito de Córrego, em Apodi e conversou com dona Sebastiana, uma das agricultoras com experiência na região. A comunidade é uma das maiores produtoras, contudo a baixa colheita tem preocupado os produtores. “A produção está muito fraca, barato, além de não ter o povo não está dando valor”, reclama.
Porém, apesar das dificuldades, há também boas notícias. Organizados em Cooperativa, os agricultores têm conseguido driblar alguns desafios e aproveitar bem a variedade oferecida de pelo caju. “A queda na produção chega a 50%. A cooperativa trabalha na valorização do produto e agregagar valor. Pegamos a fruta e transformamos em polpa por exemplo”, destaca Reginaldo Câmara, Presidente Coopapi.