Após denúncia de assédio, Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte se manifestou através de nota divulgada nessa segunda-feira (17). O documento frisa que o ocorrido vai na contramão das ações em defesa das mulheres desenvolvidas pela Frente e pela Casa.
O diretor da Escola da ALRN, João Maria de Lima, foi denunciado no Ministério Público do RN por assédio e importunação sexual contra uma servidora da Casa Legislativa. O caso passou a ser investigado pelo órgão, que acionou a Polícia Civil para abertura de inquérito. O então diretor foi exonerado do cargo.
“É inaceitável que as violências contra as mulheres se expressem no cotidiano, inclusive no local de trabalho, o que nos traz um alerta em que a violência deve ser enfrentada em todos os espaços, garantindo a fiscalização e o acesso a rede de proteção social às mulheres” disse a nota.
A Frente Parlamentar da Mulher da ALRN também emitiu uma nota se solidarizando com a vítima de assédio sexual e moral, “fator inadmissível para a conduta do serviço público”, ressaltou.
A deputada estadual, Isolda Dantas (PT), também se manifestou nas redes sociais sobre o caso, demonstrando solidariedade. “Nenhum assédio ou qualquer violência contra nós mulheres deve passar impune. Seguiremos na luta!”.
Confira a nota completa da Assembleia Legislativa do RN:
“O ocorrido vai na contramão das ações em defesa das mulheres desenvolvidas pela Frente e pela Casa, a saber da implementação em curso da Procuradoria da Mulher no âmbito da ALRN e a Campanha contra o Assédio “Feminicídio Tem que Acabar”.
É inaceitável que as violências contra as mulheres se expressem no cotidiano, inclusive no local de trabalho, o que nos traz um alerta em que a violência deve ser enfrentada em todos os espaços, garantindo a fiscalização e o acesso a rede de proteção social as mulheres.
A Frente Parlamentar da Mulher se coloca à disposição da servidora e todas as mulheres, assim como, reforça a necessidade das devidas apurações das denúncias e pelos órgãos competentes.
Por fim, reforçamos a importância das medidas preventivas como a campanha “Feminicídio tem que acabar” realizada por esta Casa Parlamentar no corrente ano, no sentido de engajar e sensibilizar para o enfrentamento das violências
Nenhuma violência será aceita! Seguiremos atentas e vigilantes.”