Natural de Governador Dix-Sept Rosado, Lindon Jacson Barreto lançou nesta sexta-feira (30) o seu novo livro, intitulado “Pensamentos e Poemas Flutuantes”.
O livro é uma jornada poética de pensamentos e reflexões do autor, mostrando que mesmo nas situações mais desafiadoras, a arte e a literatura podem florescer. Lindon, atualmente no presídio Geraldo Beltrão em João Pessoa, transforma sua experiência em palavras.
O livro “Pensamentos e Poemas Flutuantes já está disponível na Amazon, pela editora Viseu, e em várias livrarias. Com dez obras escritas, este será o primeiro livro publicado pelo autor.
SOBRE O AUTOR
Lindon Jacson Barreto dos Santos nasceu em Pau da Légua, no município de Governador Dix-Sept Rosado, no dia 21 de abril de 1985. Ele frequentou a educação fundamental na Escola Estadual Dr. Ewerton Dantas Cortéz, em Mossoró.
Aos 20 anos, em 2006, Lindon Jacson se viu preso sob a acusação do artigo 121 (que trata do crime de homicídio) do Código Penal brasileiro. Essa prisão foi um divisor de águas em sua vida.
Entre idas e vindas da prisão, em julho de 2022, Lindon Jacson decidiu se desconectar da vida criminosa e descobriu o poder transformador da literatura. Autores como Castro Alves, Machado de Assis e Visconde de Taunay tornaram-se suas inspirações, e a leitura se transformou em um refúgio, um porto seguro em meio à tempestade.
Com o lápis grafite em mãos, Lindon Jacson começou a escrever sua primeira obra, “Errando o Caminho”. No ano seguinte, ele deu vida a “A Lenda da Família Brum”, “Pensamentos e Poemas Flutuantes”, “Fala de um Recluso”. A escrita tornou-se sua salvação, um meio de expressar sua dor e suas esperanças, um grito de liberdade em forma de palavras.
Em 2024, ele escreveu “4X Covarde”. Durante esse período, estava detido em uma penitenciária de segurança máxima em João Pessoa. De criminoso a escritor, Lindon Jacson encontrou um novo propósito, uma nova razão para viver. Após quase duas décadas em cárcere, ele não quer mais ser conhecido como criminoso, mas como escritor.
Inclusive, segundo Raquel Barreto, irmã do autor, ele foi convidado a integrar a Academia Brasileira de Letras do Cárcere.
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