Retirar o Brasil do mapa da fome, devolvendo a dignidade para os brasileiros. Este é o principal objetivo do Plano Brasil Sem Fome. O Governo do RN aderiu oficialmente ao programa em cerimônia realizada na última sexta-feira (15), em Mossoró, com a presença do ministro Wellington Dias e da governadora Fátima Bezerra.
O Plano Brasil Sem Fome vem integrado a outras ações, como o fortalecimento do novo Bolsa Família, a busca ativa de pessoas em situação de vulnerabilidade e o incentivo à capacitação profissional e inclusão produtiva. “Essas são algumas das estratégias para mais uma vez tirar o Brasil do Mapa da Fome. Para que a pobreza e a fome possam dar lugar ao emprego, ao dinheiro no bolso e à comida na mesa”, afirmou Fátima Bezerra.
São 80 ações e programas, com mais de 100 metas propostas pelos 24 Ministérios que compõem a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), organizadas três eixos: 1) acesso à renda, redução da pobreza e promoção da cidadania; 2) alimentação adequada e saudável, da produção ao consumo; 3) mobilização para o combate à Fome.
“Essa é a resposta do Governo Federal à calamidade que devolveu o Brasil para o Mapa da Fome, contabilizando 33 milhões de pessoas sem segurança alimentar”, afirmou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
As metas principais são tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2030; reduzir, ano a ano, as taxas totais de pobreza; reduzir a insegurança alimentar e nutricional, especialmente, a insegurança alimentar grave. As estratégias principais são: aumento da renda disponível das famílias para comprar alimentos; mapeamento e identificação de pessoas em insegurança alimentar para inclusão em políticas de proteção social e acesso à alimentação, além da mobilização dos governos, dos poderes públicos e da sociedade civil para integrar esforços e iniciativas de combate à fome.
O RN tem 901,8 mil famílias registradas no Cadastro Único, das quais 464,4 mil em situação de extrema pobreza; 64,3 mil em situação de pobreza e 157,3 mil famílias de baixa renda.