O Laboratório Central Dr. Almino Fernandes (Lacen/RN) inicia, nesta segunda-feira (31), o diagnóstico e vigilância laboratorial da monkeypox no Rio Grande do Norte. Anteriormente as amostras eram enviadas para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Com isso, os resultados serão liberados com maior rapidez, em até sete dias, após o recebimento do material biológico.
De acordo com o diretor administrativo do Lacen/RN, o biomédico Derley Galvão, as unidades de saúde já estão cientes do fluxo e as amostras coletadas podem ser encaminhadas até às 17h ao Laboratório Central. “A única mudança é que ao invés de enviarmos as amostras faremos as análises por aqui. Isto permitirá um diagnóstico e conduta clínica mais rápida, além de ações de Vigilância em Saúde mais efetivas, com geração de informações epidemiológicas em tempo mais oportuno”, explicou.
As análises permitirão, além da identificação ou não da monkeypox, conhecer a sua origem (se é da linhagem da África Ocidental ou não), bem como a detecção de outros vírus como o Orthopoxvirus e Varicela-Zoster. “Com isso, podemos realizar um diagnóstico diferencial em casos suspeitos que apresentem sinais e sintomas clínicos comuns à varíola, herpes-zóster e monkeypox, como as bolhas na pele, por exemplo. Desta forma, continuamos ampliando os testes diagnósticos e as análises da Rede Laboratorial de Saúde Pública Estadual”, concluiu Derley.