Faltando ainda 9 dias para acabar o mês de novembro, a região Oeste do Rio Grande do Norte atingiu média de 46,9 milímetros (mm) de chuva. O volume esperado para o período era de 11,1mm. Em todo Estado, a média, até esta terça (22), foi de 24,3 mm, superando em 130,6% a média esperada para o mês inteiro, que era de 10,6mm.
De acordo com as análises do Sistema de Monitoramento Hidrometereológico da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), as chuvas são causadas por restos de Frentes Frias das regiões Sul/Sudeste, que conseguiram atingir a Região Nordeste neste ano, associada ainda a presença do fenômeno La Niña, que mesmo com intensidade fraca contribuiu para a ocorrência das chuvas no território potiguar.
“Climatologicamente, o mês de novembro apresenta índices pluviométricos em torno de 10,6mm. Neste ano foi diferente com a presença das Frentes Frias e da La Niña”, comentou o chefe da unidade instrumental de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.
Previsão
Segundo a Emparn, a tendência para os próximos meses, dezembro de 2022, janeiro e fevereiro de 2023, de acordo com as análises, é de ocorrência de chuvas com volumes de normal a acima do normal.
“Existe a previsão do fenômeno La ñina permanecer no Oceano Pacífico até meados de 2023 e as condições termodinâmicas do Oceano Atlântico se manter mais aquecidas e devido a isso, há uma forte tendência de precipitações de normal a acima do normal”, finalizou Bristot.
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