Um levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) mostra que até 2025, o Rio Grande do Norte precisará qualificar 87 mil pessoas em ocupações industriais. Desse total, 21 mil necessitam de formação inicial, para repor inativos e preencher novas vagas, e 66 mil em formação continuada, trabalhadores que devem se atualizar.
Segundo a Federação, o mercado de trabalho passa por uma transformação, ocasionada principalmente pelo uso de novas tecnologias e mudanças na cadeia produtiva e, cada vez mais, o Brasil precisará investir em aperfeiçoamento e requalificação para que os profissionais estejam atualizados.
Os dados e a avaliação são do Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, estudo realizado pelo Observatório Nacional da Indústria para identificar demandas futuras por mão de obra e orientar a formação profissional de base industrial no país.
“Em volume, ainda prevalecem as ocupações de nível de qualificação, que respondem por 74% do emprego industrial no Brasil hoje. Contudo, chama atenção o crescimento das ocupações de nível técnico e superior, que deve seguir como uma tendência. Isso ocorre por conta das mudanças organizacionais e tecnológicas, que fazem com que as empresas busquem profissionais de maior nível de formação, que saibam executar tarefas e resolver problemas mais complexos”, informa o texto do levantamento.
A pesquisa é divulgada em meio a Semana da Indústria, realizada de 23 a 28 de maio, em comemoração do Dia da Indústria (25).
Ainda de acordo com os dados, as áreas com maior demanda por formação são: Têxtil e Vestuário, Construção, Transversais, Logística e Transporte, e Metalmecânica. As ocupações transversais são aquelas que permitem ao profissional atuar em diferentes áreas, como técnico em Segurança do Trabalho, técnico de Apoio em Pesquisa e Desenvolvimento e profissionais da Metrologia, por exemplo.
Com informações/FIERN