Por Vonúvio Praxedes.
A greve da educação de Mossoró completa, nesta quinta-feira (23), um mês desde que foi deflagrada. Os servidores municipais pedem o cumprimento do reajuste anual referente ao piso nacional do magistério. A Prefeitura alega dificuldades financeiras para cumprir a medida e afirma estar negociando com o sindicato. Por outro lado, o Sindiserpum diz que não há negociação porque o executivo mossoroense sequer apresentou proposta.
O piso da educação do ano passado ainda está sendo pago em Mossoró. O escalonamento dos 33,67% referente a 2022 será concluído em Mossoró apenas em novembro agora de 2023.
Em relatório apresentado no mês passado a Prefeitura de Mossoró aponta frustração de receitas originárias do Fundeb da ordem de mais de 18 milhões de reais e isto inviabiliza o cumprimento do reajuste neste ano. Diz ainda que valor da folha da educação previsto inicialmente para 2023 era de 147 milhões de reais, mas a folha alcançará o montante de R$ 155.808.285,36 ainda este ano.
O sindicato que representa os professores municipais, define categoricamente que o não cumprimento do piso resultará em desvalorização da categoria. Segundo levantamento do Sindiserpum cerca de 8 mil estudantes estão sem aulas na rede municipal de ensino.
Carreata
Nesta quinta-feira (23) para marcar um mês de movimento grevista os servidores vão realizar uma carreara pelas ruas de Mossoró saindo às 15h de frente a Igreja de São Manoel e passando por vários bairros da cidade. A novidade do movimento é um boneco que, segundo o sindicato, busca representar o Prefeito Allyson Bezerra.
O percurso foi divulgado nas redes sociais, confira:
Você precisa fazer login para comentar.