O caso que ganhou repercussão em Mossoró desde a última sexta-feira (22) teve um novo capítulo nesse domingo (24). O ex-funcionário de um grupo empresarial, Raffael Luan Mendonça da Silva, de 26 anos, preso durante a “Operação Judas”, passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
A decisão foi assinada pelo juiz Marco Antônio Mendes Ribeiro, que destacou que o investigado representa perigo à sociedade e que a medida é necessária para a garantia da ordem pública. No momento da prisão, Raffael foi flagrado com uma pistola Glock calibre 9mm de uso restrito, três carregadores, diversas munições e uma bolsa com grande quantidade de dinheiro em espécie.
As investigações da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos apontam para um esquema milionário de desvio de recursos. Em nome do suspeito, de familiares e de supostos laranjas, foram identificados veículos de luxo, imóveis em Mossoró, Tibau e Natal, clínicas particulares e terrenos.
De acordo com a Polícia Civil, Raffael é apontado como chefe da fraude que teria desviado mais de R$ 4,7 milhões da empresa onde atuava como braço direito dos proprietários. A lista de possíveis beneficiados inclui familiares, empresários e amigos próximos, que teriam recebido imóveis, carros importados e clínicas de alto padrão.
Com a decisão judicial, Raffael permanece preso preventivamente em Mossoró. A Polícia Civil e o Ministério Público dão continuidade às investigações, que já são tratadas como uma das maiores fraudes financeiras descobertas na região.


















































