Representantes da Coordenadoria de Combate à Violência nas Escolas, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), estão em Mossoró para oferecer suporte psicossocial e desenvolver ações de prevenção, respostas imediatas e estratégias de reconstrução para toda a comunidade da Escola Municipal Senador Duarte Filho, que foi palco de um episódio de violência ocorrido na manhã do dia 14 de maio.
Eles foram recepcionados pelo secretário municipal de Educação, Leonardo Dantas, na sede da secretaria e, após uma primeira reunião, realizaram visita à escola. Eles deverão permanecer no município até esta terça-feira (20).
De acordo com o secretário municipal de Educação, Leonardo Dantas, a presença dos profissionais integra o plano de ações da Prefeitura de Mossoró, que foi posto em prática a partir da quinta-feira (15), com o acompanhamento psiquiátrico para o aluno e para o professor, vítimas do ocorrido. Na sexta-feira (16), os professores da turma tiveram o suporte multidisciplinar da UniCatólica, enquanto os demais servidores da escola foram acolhidos por uma equipe da Secretaria de Saúde da Prefeitura.

Após a reunião desta segunda-feira com os profissionais do MEC, as ações seguirão nesta terça-feira (20) e quarta-feira (21), com novos acompanhamentos para a turma, além de uma reunião presencial com os pais. A expectativa é de que, a partir de quarta, as aulas sejam retomadas de forma gradativa.
“Tem sido muito importante a atuação das nossas parcerias (Universidade e Sec. Saúde). Todo mundo tem trabalhado muito e eu tenho certeza de que nós vamos conseguir, não só a retomada do Duarte Filho, mas também ter um plano preventivo para todas as nossas escolas. É uma realidade em nível nacional, e nós precisamos estar atentos a essa situação”, destacou Leonardo Dantas.
O secretário também destacou que, atualmente, o principal debate envolve a saúde mental da comunidade e as ações preventivas no combate à violência escolar.
“O que nós precisamos prezar é pela saúde mental dos nossos alunos. É um trabalho preventivo. Nós precisamos da ajuda dos familiares e de monitoramento. Sabemos que tem muita ligação com a internet, por meio de aplicativos. Nós precisamos ter uma ação conjunta de todos que fazem a comunidade escolar e os pais são essenciais nesse processo”, finalizou.
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