Os médicos obstetras que atuam no Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, podem paralisar suas atividades na próxima segunda-feira (25).
Os profissionais cobram do Governo do Estado o pagamento de salários atrasados referentes aos últimos sete meses de 2024. Recentemente, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) emitiu uma recomendação ao Governo e à Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) para garantir a continuidade dos serviços de emergência obstétrica e ginecológica na rede pública de saúde.
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Segundo a categoria, como o Estado não efetuou o pagamento nem apresentou uma justificativa plausível para realizá-lo, os médicos obstetras informaram à Maternidade sobre a paralisação. Inicialmente, o desejo dos profissionais era iniciar a suspensão dos serviços nesta sexta-feira (22), mas, a pedido da diretora da Maternidade, Larizza Queiroz, foi concedido um prazo até domingo (24) para que a situação fosse comunicada ao juiz Magno Kleiber Maia, da Justiça do Trabalho.
Ao Jornalismo TCM, a Sesap afirmou na última semana que está em tratativas para regularizar a situação.
Caso não haja uma solução para o impasse, os atendimentos ginecológicos e obstétricos deverão ser suspensos a partir da próxima segunda-feira (25).
Atualmente, o Hospital Maternidade Almeida Castro realiza entre 20 e 30 partos diários, atendendo pacientes de mais de 60 municípios da região.