Na quarta-feira (20), a Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) conduziu a segunda fase da Operação Cerberus, realizada pela Polícia Penal. O objetivo era cumprir mandados de prisão e fiscalizar detentos no regime semiaberto monitorados com tornozeleiras eletrônicas no estado.
Doze pessoas foram presas com base em mandados expedidos pelas Varas de Execuções Penais do RN; enquanto 60 pessoas com tornozeleiras foram submetidas a fiscalizações.
A ação, coordenada pelo Departamento de Operações Táticas (DOT), contou com a participação de diversas unidades, incluindo a Central de Monitoramento Eletrônico (CEME), Grupo de Escolta Penal (GEP), Grupo Penitenciário de Operação com Cães (GPOC), Força Tática da Polícia Militar e Guarda Municipal de Parnamirim.
Cinquenta operadores da segurança pública fiscalizaram, principalmente, os monitorados com histórico de violação da tornozeleira. Já os mandados de prisão foram cumpridos contra foragidos, por motivo de regressão do regime semiaberto para o fechado – medida imposta quando o tornozeleira descumpre as regras do monitoramento ou comete um novo crime.
Deivid Matuzalém, diretor do DOT, detalhou que duas prisões ocorreram em Mossoró, enquanto as outras dez se deram na Grande Natal. “Realizamos 40 fiscalizações na Grande Natal e 20 em Mossoró”, destacou.
A primeira fase aconteceu no dia 5 de dezembro, resultando em cinco prisões e 78 tornozelados fiscalizados.
A tornozeleira eletrônica é um importante instrumento de alternativa penal e reinserção dos apenados ao meio social. O RN tem cerca de 3.200 pessoas monitoradas com esse sistema.
Na mitologia grega, Cerberus era um animal que protegia as portas do submundo.