Policiais civis da Delegacia de Polícia (DP) de Areia Branca e Porto do Mangue deflagraram, na manhã de quinta-feira (30), mais uma fase da “Operação Porto Seguro”.
Durante a ação, os policiais localizaram o corpo de um homem em uma área de dunas em Porto do Mangue, litoral norte do RN. As investigações apontam que o crime ocorreu há aproximadamente um mês e meio e foi esclarecido após 20 dias de diligências, que levaram à identificação de cinco suspeitos.
O corpo da vítima foi encontrado em uma área de dunas de difícil acesso, sendo necessária a atuação do Corpo de Bombeiros para a remoção manual. As diligências seguem em andamento, e novas prisões podem ocorrer a qualquer momento.
Com base nos elementos apurados, a Justiça expediu mandados de prisão e busca e apreensão contra os investigados. Durante a operação, dois suspeitos foram presos, enquanto outros três seguem foragidos.
“A gente estava investigando ali uma suposta facção criminosa e eles proibiam a população de ir à polícia para resolver os problemas ali na cidade. E quando essas pessoas iam até eles, muitas vezes, decidiam a pena dessas pessoas e algumas vezes matá-las. E aí, nessa situação, eles matavam e escondiam o corpo, a pessoa ficava desaparecida. E aí, com esse desaparecimento, a gente não tinha ciência do que estava acontecendo.”, explica o delegado Raphael Laboissiere.
Os suspeitos detidos foram conduzidos à Delegacia para os procedimentos cabíveis e, em seguida, encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça. A operação foi denominada “Porto Seguro” em alusão à cidade de Porto do Mangue, local onde os crimes foram investigados.
“Quando a gente tomou ciência do desaparecimento através de rede social, a gente foi investigar e chegou à conclusão de que eles estavam fazendo esse tipo de coisa. Começamos a investigação e hoje culminou nesses cinco mandados de prisão, seis mandados de busca e apreensão e, posteriormente, quando a gente deu cumprimento aos dois mandados, as nossas informações foram confirmadas e a gente localizou o local onde o Leonardo tinha sido enterrado.”, conta Raphael Laboissiere.
A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP).
“A gente ainda não consegue precisar exatamente qual é o papel de cada um dos homens presos, mas a gente sabe que todos eles ficam ali naquela localidade, a fim de muitas vezes usar droga, vender droga e participar dessa organização criminosa.”, concluiu.