Os candidatos a cargos públicos têm por obrigação declarar os bens que tem a Justiça Eleitoral. Esta é uma forma de aumentar o poder de fiscalização da população e dos órgãos de controle para combater o enriquecimento ilícito.
A diferença para as eleições deste ano é que os candidatos não precisam mais declarar onde fica o bem ou suas características.
Este ano, os candidatos ao Poder Executivos não são nem de longe os mais ricos. Os candidatos mais ricos que disputam o cargo ficam só um pouco acima da média de todos os bens declarados.
O atual deputado federal Walter Alves do MDB, vice na chapa de Fátima Bezerra, tem patrimônio declarado de R$ 1.616.844,33. Metade deste valor é um apartamento de R$ 831.959,73, além disso tem aplicações em Fundos de investimento, carro, terreno e poupança.
A também candidata a vice, Francisca Henrique, do Podemos, que compõe a chapa de Capitão Styvenson, declarou R$ 1.358.638,61. O patrimônio formado praticamente todo por imóveis (85% do total).
O primeiro candidato a governo do estado a aparecer na lista é Fábio Dantas do Solidariedade com uma declaração de R$ 1.257.069,75. Os demais candidatos têm patrimônio menor do que R$ 1 milhão. Danniel Morais do PSol e Nazareno Neris do PMN não declararam nenhum bem, e o candidato Rodrigo Vieira até declarou, mas informou ter zero reais.