2024 é ano de eleições municipais no Brasil e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já começa o ano trabalhando na preparação para mais um processo eleitoral.
A partir do mês de janeiro passa a ser obrigatório o registro, na Justiça Eleitoral, de pesquisas de intenção de voto. Esse trabalho é desenvolvido nas ruas – o pesquisador aborda pessoas (ou por meio de telefone) para pedir a opinião em relação aos candidatos.
Para o advogado Luiz Lira, as pesquisas se tornaram instrumento de marketing para que os candidatos, através de números verídicos, usem como forma de engajamento eleitoral.
“As pesquisas se tornaram um instrumento de marketing eleitoral. Nas últimas eleições, não só em Mossoró, mas em todo o País, a gente viu uma grande quantidade de pesquisas sendo divulgadas, porque elas acabam influenciando o eleitor”.
Atualmente, no Rio Grande do Norte apenas quatro empresas estão aptas a realizarem e divulgarem os resultados das pesquisas. Na opinião de Luiz Lira, a regularização no TSE dessas empresas contribui para impedir pesquisas fraudulentas.
“A ideia do TSE é trazer seriedade e democratizar o máximo as eleições. As pesquisas precisam estar sobre a fiscalização da Justiça Eleitoral”, destaca.
O registro das empresas deve ocorrer em até cinco dias antes da eventual divulgação dos resultados. Destaca-se que a divulgação não é necessariamente obrigatória, uma vez que existem pesquisas apenas para consumo interno dos concorrentes.