Em virtude do cenário nacional com 16 estados tendo casos confirmados, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) vem trabalhando no reforço da vigilância da Febre do Oropouche no Rio Grande do Norte.
Em junho, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-RN) , iniciou a testagem de amostras aleatórias tomadas a partir de casos que eram suspeitos para dengue, chikungunya ou zika vírus e não apontaram como positivos. Até o momento, não há nenhum caso confirmado da doença no RN.
A Febre do Oropoucheé causada por um arbovírus e tem sintomas muito parecidos com os de dengue e chikungunya, como dores de cabeça, musculares e articulares, náusea e diarreia. Por conta disso, o diagnóstico laboratorial é fundamental para o acompanhamento dos casos.
A transmissão da doença é feita principalmente por mosquitos, em especial o Culicoides paraenses, popularmente conhecido como maruim. A orientação quanto ao tratamento da doença é repouso e cuidados dos sintomas, com acompanhamento médico. O período de incubação do vírus pode variar de três a oito dias, com ele permanecendo no sangue por dois a cinco dias após o início dos sintomas. A fase aguda da doença geralmente dura de dois a sete dias.
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