A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) divulgou nesta sexta-feira (22) o terceiro balanço da Operação Átria, deflagrada nacionalmente no início do mês e cuja missão é combater os crimes de violência contra a mulher. Somente no Rio Grande do Norte, 3.737 diligências já foram realizadas com 79 pessoas presas, seis armas brancas e duas armas de fogo apreendidas até o momento.
Pelo menos 160 policiais, agentes e servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e do Instituto Técnico-Científico de Perícia participam das atividades em território potiguar. Ainda durante as ações, 793 mulheres, vítimas de violência física e/ou psicológica, foram atendidas, 21 resgatadas e 201 medidas protetivas de urgência solicitadas.
Também foram realizadas 230 ações educativas, sendo 123 panfletagens e 77 palestras em escolas e unidades de saúde.
A Operação Átria foi deflagrada no dia 1º de março e vai até o dia 29. É a maior já realizada no País com a finalidade de promover medidas preventivas e de combate aos crimes de violência de gênero. No Rio Grande do Norte, a Operação Átria é coordenada pela SESED, com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
O Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV) da Polícia Civil está como ponto focal da coordenação. O papel é planejar a execução da operação, além de realizar a articulação com as forças de segurança e a rede de proteção, monitorar e acompanhar as ações.
“A ação desse ano tem uma novidade que é a integração entre as forças. Estamos unidos para um objetivo em comum: combater a violência contra a mulher”, afirmou Helena De Paula, diretora do DPGV.
A denominação da Operação Átria é uma alusão ao nome da principal estrela da constelação “Triângulo Austral”, do hemisfério estelar sul. A estrela tem posição de destaque na bandeira do Brasil e por esse detalhe ilustra a ideia de reposicionar mulheres agredidas, retirando-as da condição de vítima e devolvendo-as ao seu lugar.